Primeiramente, é fato que o número de diagnósticos de alergia alimentar vem aumentando a cada década. Nesse sentido, a estimativa é que a condição esteja presente em 8% das crianças menores de 2 anos de idade e em 2% dos adultos. Em suma, se trata de uma resposta do sistema imunológico a algum componente (proteína) presente em um determinado alimento, sendo os mais relacionados: leite de vaca, ovo, soja, trigo, amendoim, castanhas, peixes e frutos do mar (crustáceos).
Assim, a alergia alimentar ocorre quando o organismo reage de forma exagerada a determinadas proteínas dos alimentos após a ingestão, o que pode causar manifestações físicas como: placas e vermelhidão na pele, inchaço, coceira, olhos lacrimejando, rouquidão, edema de glote, tosse, falta de ar, náuseas, vômitos, diarreia, sangue nas fezes, entre outros sintomas variados.
Alguns dos fatores de risco para o desenvolvimento desta alergia são herança genética, fatores dietéticos, fatores comportamentais e culturais, entre outros. Em crianças é mais comum a alergia ao leite de vaca, ovo e cereais, enquanto nos adultos é mais comum frutos do mar e sementes oleaginosas (amendoim, castanhas, etc).
É muito comum que os pacientes façam confusão entre intolerância à lactose e alergia às proteínas do leite de vaca. No entanto, a diferença é que na intolerância à lactose há uma alteração metabólica em que existe uma deficiência total ou parcial da lactase, causando distensão, dor abdominal e diarreia. Já na alergia existe um mecanismo imunológico envolvido.
O diagnóstico da alergia alimentar é complexo, e engloba a coleta da história clínica do paciente e Investigação Laboratorial:
a-) Testes Cutâneos
b-) Dosagem do Anticorpo IgE (Não IgG) especifico para proteínas do alimento suspeito
c-) Dieta de Eliminação, a exclusão da ingestão do alimento do qual se suspeita.
d-) Teste de provocação oral.
Você suspeita de alguma alergia alimentar? Conte com a Call Clínica para te auxiliar no processo de diagnóstico e tratamento da condição!
